Tuesday, June 10, 2008

Os 20 minutos

Duram 20 minutos.
Tem dias que mais, e dias que duram menos.
Minha liberdade tem paisagem que anda, enquanto eu sigo livre ao encontro do futuro.
Não há mais nada além da sensação, que tranborda em um dia-a-dia monótono, preto-e-branco. Onde andará minha aquarela? Dentro do meu próprio bolso, será?

Em 20 minutos eu estou em casa, eu estou longe. Eu estou querendo fugir para onde eu não tenho braços, mas tenho a armadura mais brilhante que meus olhos já viram. Eu quero seguir para onde meus sonhos começam e não terminam com o despertador.

Será essa a vida adulta?
Será essa a razão para meus pais?

Seria esse o sorriso dos vitoriosos? Eu não conheço a vitória, ela deve ser triste...saber que você chegou ao final e depois do pódio, o que há?

Eu não sei como cheguei até aqui, mas ainda tenho a música que me fez seguir.

São 20 minutos de acordes que parecem pessoas, parecem ser o que eu queria ser.

Eu vou ter mais de 20 minutos.

Pois o tempo me ensinou que a paciência é uma virtude.

Virtuoso, eu?

Não. Aprendiz.

Um dia eu iria voltar

E sim, tanta coisa aconteceu neste meio tempo.
Tinha vezes que no ônibus lembrava deste cantinho aqui, que estava vazio.
Uma sala vazia, cheia de móveis antigos, com aquele lençol branco por cima...como se protegendo do tempo que passa sem perdão.
Resolvi, por meio de um impulso comum e cotidiano, escrever novamente.


Faz tempo desde o último post. Não tenho coragem no momento de rever a data, mas digamos que eu era outra, com outros afazeres, outras prioridades, enfim. Mas não tão diferente da que sou hoje.

O amor prevalece, a insanidade também.

Esse post era só para dizer que vou voltar a escrever.

Agora como aluna de Letras, UFSM!